Sabe aquele frio na barriga que você sente quando começa uma coisa nova?
Nervosismo…
Medo de falhar…
Muitas vezes, deixamos de fazer algo ou inventamos qualquer desculpa: “ah preciso estudar mais um pouco, tenho que fazer uma coisa antes, deixa eu me preparar primeiro”..
Pelo simples medo de fracassar.
Aquela voz interna que sussurra:
“E se der errado?”
Eu conheço bem esse sentimento.
Há quase três anos, fui contratada por uma empresa para escrever roteiros de vídeos de vendas.
Estudei como uma louca. Praticava horas por dia.
Era o meu mundo.
Mas… os resultados não vieram.
Fiz de tudo. Ajustei. Reescrevi. Estudei mais.
E mesmo assim, falhei.
Pouco tempo depois, fui dispensada. E me senti uma fraude.
Nessa época, ainda não estudava sobre estoicismo, aliás, não sabia praticamente nada sobre essa filosofia milenar.
Mas hoje, olhando pra trás, eu entendi que você pode dar o seu melhor. Pode se preparar com coragem. Pode fazer tudo “certo”.
E ainda assim… falhar.
Mas se você fez o que podia fazer, já venceu.
Os estoicos sabiam disso. Eles não viviam fugindo do fracasso.
Eles se preparavam para ele.
Epicteto chamava isso de premeditatio malorum — a prática de imaginar o que pode dar errado, para que, quando der, você não congele. Você aja.
“Treine-se para o infortúnio antes que ele aconteça.” — Epicteto
Fracasso não é o fim. É parte do caminho.
É o terreno onde nasce a verdadeira força.
A vida real não é feita só de vitórias.
É feita de recomeços.
E cada vez que você escolhe levantar, você vence de novo.
Agora…
Escolha um momento em que você “fracassou”.
Olhe pra ele com os olhos de um estoico.
Você fez o que podia? Aprendeu algo? Então você não fracassou.
Você cresceu.
Com coragem,
Railka Wan Der Maas