“Esse seu script tá muito ruim.”
Foi o feedback do meu ex head de copy.
E não para por aí.
Ele só abriu o buraco.
“Você precisa mudar essa sua escrita urgente.”
Foi como ele acabou de enterrar.
Ouvir tudo isso, foi como levar uma tijolada na cabeça.
Minha confiança foi lá pro chão.
Me senti muito mal.
Já estava no mercado há quase 3 anos, ouvir palavras como essas te faz desacreditar de si mesma.
Você começa a pensar que aquilo não é pra você e que deveria procurar outra coisa pra fazer da vida.
Mas aí a gente lembra que pra qualquer coisa que façamos na vida vão ter críticas, rejeições, vamos fracassar.
Aliás…
Fracasso é parte do combo quando você clica em “quero viver com propósito”.
Mas como disse Marco Aurélio:
“Se é algo externo, então não é culpa sua.
Se é culpa sua, então você tem o poder de mudar.”
Parece simples.
Mas quando você lê isso com a alma em frangalhos, bate diferente.
Porque a crítica dele… era só uma opinião.
Dura? Sim.
Educada? Nem tanto.
Mas ainda assim, uma opinião.
Eu podia escolher:
- Deixar isso virar o fim da minha história.
- Ou transformar isso numa página virada.
Escolhi a segunda opção.
E foi nesse momento que entendi de verdade o que os estoicos queriam dizer com disciplina emocional.
Não é sobre não sentir.
É sobre não deixar o que te atinge entrar e virar morador fixo no seu coração.
Críticas só nos destroem quando a gente acredita nelas mais do que acreditamos em nós mesmos.
O fracasso só nos paralisa quando esquecemos que errar também é avançar.
Marco Aurélio era imperador.
Tinha o mundo nos pés e o caos nos ombros.
E ainda assim escrevia pra si mesmo:
“As pessoas vão te criticar.
Vão zombar de você.
Vão te odiar.
Continue sendo bom.
Como a videira que produz uvas.”
Então, se hoje é um daqueles dias em que você sente que não serve pra nada…
Porque seu projeto deu errado.
Porque alguém detonou seu trabalho.
Porque você não está onde acha que deveria estar.
Faz o seguinte:
- Respira.
- Lê isso em voz alta:
“Isso não me define. Isso me fortalece.”
Depois volta pro seu projeto.
Com mais vontade.
Mais clareza.
E mais você.
Afinal, até um imperador tinha dias de merda.
A diferença é que ele não parava neles.
Com firmeza,
Railka Wan Der Maas